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Para alguns cristãos, a celebração do bicentenário do nascimento de Charles Darwin homenageia suas contribuições à ciência e educação. Para outros, o aniversário poderia servir como lembrete de que suas teorias aparentemente ameaçam o relato bíblico da criação.
O famoso cientista britânico e autor de “A Origem das Espécies”, é creditado com a teoria pioneira da evolução mediante seleção natural.
Nascido em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury, Inglaterra, Darwin inicialmente estudou Teologia antes de seguir em sua famosa viagem no navio H.M.S. Beagle. Durante a jornada de cinco anos, as observações e dados colhidos por Darwin começaram a formar os conceitos que finalmente resultaram em “A Origem das Espécies”.
As noções da origem da vida que se desenvolveram dos escritos de Darwin sugeriam que a ciência está em choque com a religião, disse Kwebena Donkor, diretor-associado do Instituto de Pesquisa Bíblica da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
“Às vezes as pessoas pensam que evolucionismo é todo ciência e criacionismo é todo fé, mas não existe tal coisa”, disse Donkor. “O evolucionismo não é uma ciência física onde se observam … os dados e você chega a uma hipótese para explicar o que observou”.
Na verdade, diz Donkor, o evolucionismo não é mais uma ciência física do que uma ciência teológica.
“O que realmente está envolvido é uma ciência da história”, disse Donkor. “Você está conjeturando e fazendo suposições, esperando que a sua explicação do artefato que está observando venha a ser correta”.
Earl Aagaard, professor de Biologia Universidade Adventista do Sul, em Collegedale, Tennessee, EUA, também julga que a fonte de discórdia reside em especulação histórica.
“Os cristãos em geral, e os adventistas em particular, têm muito pouca dificuldade com os resultados empíricos da ciência”, disse Aagard. “As disputas entre teístas e não teístas se manifestam no lado histórico das coisas — em Arqueologia, Paleontologia, Geologia, etc., onde o procedimento é coligir dados e então narrar uma história para explicar isso”.
Apesar de dar início a uma turbulência entre criacionistas e evolucionistas, as contribuições de Darwin para o avanço da ciência são consideráveis, Aagard disse.
“O conceito de micro-evolução desenvolveu-se a partir dos escritos de Darwin e destruiu a generalizada visão cristã — quase certamente equivocada — de que as espécies estavam fixadas imutavelmente, remontando-se à Criação”, disse ele.
E, independentemente da suas intenções, as descobertas de Darwin têm contribuído para afirmar a fé cristã na capacidade de Deus cuidar de Sua criação, declarou Aagard.
“A seleção natural, combinada com descobertas posteriores no campo da genética, tornou claro o modo como Deus planejou que as diferentes populações de plantas e animais mudassem ao longo do tempo sobre o planeta segundo as condições mudassem”, explicou Aagard. “Se as populações não fossem capazes de ‘evoluir’ em resposta ao fato de o clima tornar-se mais seco, ou mais frio, ou quaisquer outras mudanças que têm ocorrido, então a extinção total seria o provável resultado”.
A Igreja Adventista na Grã-Bretanha está transmitindo “Darwin Revisado”, um programa com participação de quatro cientistas que discutem sua fé cristã e como se relacionam com a ciência, a razão e a teoria da evolução. Para obter os horários dos programas visite Hope Channel UK. O website da IASD na Grã-Bretanha também apresenta mais informações sobre a perspectiva cristã quanto às origens.Em última análise, no debate criação versus evolução, um cristão deve aceitar que não é possível ter todas as respostas, Donkor disse.
“Tenho chegado à conclusão de que não tenho de ser capaz de explicar tudo para ser um cristão. Sinto que estou num melhor campo com a inspiração do que simplesmente em seguir conjecturas humanas”.
O famoso cientista britânico e autor de “A Origem das Espécies”, é creditado com a teoria pioneira da evolução mediante seleção natural.
Nascido em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury, Inglaterra, Darwin inicialmente estudou Teologia antes de seguir em sua famosa viagem no navio H.M.S. Beagle. Durante a jornada de cinco anos, as observações e dados colhidos por Darwin começaram a formar os conceitos que finalmente resultaram em “A Origem das Espécies”.
As noções da origem da vida que se desenvolveram dos escritos de Darwin sugeriam que a ciência está em choque com a religião, disse Kwebena Donkor, diretor-associado do Instituto de Pesquisa Bíblica da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
“Às vezes as pessoas pensam que evolucionismo é todo ciência e criacionismo é todo fé, mas não existe tal coisa”, disse Donkor. “O evolucionismo não é uma ciência física onde se observam … os dados e você chega a uma hipótese para explicar o que observou”.
Na verdade, diz Donkor, o evolucionismo não é mais uma ciência física do que uma ciência teológica.
“O que realmente está envolvido é uma ciência da história”, disse Donkor. “Você está conjeturando e fazendo suposições, esperando que a sua explicação do artefato que está observando venha a ser correta”.
Earl Aagaard, professor de Biologia Universidade Adventista do Sul, em Collegedale, Tennessee, EUA, também julga que a fonte de discórdia reside em especulação histórica.
“Os cristãos em geral, e os adventistas em particular, têm muito pouca dificuldade com os resultados empíricos da ciência”, disse Aagard. “As disputas entre teístas e não teístas se manifestam no lado histórico das coisas — em Arqueologia, Paleontologia, Geologia, etc., onde o procedimento é coligir dados e então narrar uma história para explicar isso”.
Apesar de dar início a uma turbulência entre criacionistas e evolucionistas, as contribuições de Darwin para o avanço da ciência são consideráveis, Aagard disse.
“O conceito de micro-evolução desenvolveu-se a partir dos escritos de Darwin e destruiu a generalizada visão cristã — quase certamente equivocada — de que as espécies estavam fixadas imutavelmente, remontando-se à Criação”, disse ele.
E, independentemente da suas intenções, as descobertas de Darwin têm contribuído para afirmar a fé cristã na capacidade de Deus cuidar de Sua criação, declarou Aagard.
“A seleção natural, combinada com descobertas posteriores no campo da genética, tornou claro o modo como Deus planejou que as diferentes populações de plantas e animais mudassem ao longo do tempo sobre o planeta segundo as condições mudassem”, explicou Aagard. “Se as populações não fossem capazes de ‘evoluir’ em resposta ao fato de o clima tornar-se mais seco, ou mais frio, ou quaisquer outras mudanças que têm ocorrido, então a extinção total seria o provável resultado”.
A Igreja Adventista na Grã-Bretanha está transmitindo “Darwin Revisado”, um programa com participação de quatro cientistas que discutem sua fé cristã e como se relacionam com a ciência, a razão e a teoria da evolução. Para obter os horários dos programas visite Hope Channel UK. O website da IASD na Grã-Bretanha também apresenta mais informações sobre a perspectiva cristã quanto às origens.Em última análise, no debate criação versus evolução, um cristão deve aceitar que não é possível ter todas as respostas, Donkor disse.
“Tenho chegado à conclusão de que não tenho de ser capaz de explicar tudo para ser um cristão. Sinto que estou num melhor campo com a inspiração do que simplesmente em seguir conjecturas humanas”.
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